Uma das principais atrações das grandes cidades eram os desafios realizados em praça pública. Mas, não estamos falando de duelos de bandidos e de mocinhos do velho oeste, mas sim, de duelos de sabedoria e de conhecimento.
Dois cientistas duelavam por horas a fio, defendendo cada um suas ideias e apontando as possíveis falhas dos adversários.
Hoje em dia, isso parece coisa de quem não tem o que fazer, mas esses duelos renderam grandes frutos e muito contribuíram para o desenvolvimento da ciência que conhecemos hoje.
Havia, no entanto, uma limitação: todo esse blá-blá-blá precisava ser registrado. A criação de símbolos que simplificassem a anotação de sentenças matemáticas relativas a leis e a relações entre medidas, por exemplo, foram, então, desenvolvendo-se e aperfeiçoando-se.
A ideia de substituir um número por um símbolo e indicar as operações por sinais foi um processo lento e demorado. Houve um tempo em que os numerais dos 9 primeiros números inteiros eram representados pelas letras do alfabeto grego: a, b, d, e, t... etc., e o sinal de igualdade era representado pela palavra “isos”.
Fibonacci, Pacioli, Cardano e Tartaglia foram grandes matemáticos que participaram desses desafios.Eles acabaram se juntando para compor uma linguagem simbólica que traduzisse uma sentença dessa linguagem para a linguagem comum. Essa nova linguagem não só facilitou e muito a vida dos cientistas, como também deu origem a uma nova ciência: nascia aí a Álgebra.
Agora, você já imaginou um duelo como esse nos dias de hoje? A troca de informações entre cientistas ainda existe, mas parece que eles deixaram de lado as exposições em praça pública e, hoje, utilizam simpósios, congressos, internet, fórum de discussões etc.
Fonte: http://clickeaprenda.uol.com.br
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